CÓDIGO SANITARIO DO PODÓLOGO
Portaria CVS – 11, de 16-8-93
Dispõe sobre o funcionamento dos estabelecimentos
que exercem atividade de Podólogo (Pedicuro)
01/03/2006
A Diretoria Técnica do CVS, considerando que, o risco de se contrair infecções em estabelecimentos de atenção de podólogos está diretamente ligado à não observância de precauções universais de bio segurança; os meios de desinfecção dos estabelecimentos de atendimento de podólogos; é preocupação das autoridades sanitárias a determinação de medidas eficazes para o controle de doenças transmissíveis; é dever da autoridade sanitária intervir sempre que houver possibilidade de ameaça à saúde pública; a atividade desenvolvida por esses estabelecimentos pode ocasionar danos à saúde da população; a legislação sanitária vigente não estabelece normas para as atividades desenvolvidas de Podologia; os locais onde é exercida a atividade deverão possuir dimensões e condições técnicas adequadas à função; finalmente, a necessidade de normatizar e padronizar em toda a rede do SUS o funcionamento dos estabelecimentos objeto desta Portaria, resolve:
Artigo 1º - O estabelecimento, agora denominado Gabinete de Podólogo (Pedicuro), além das exigências referentes a habitação e aos estabelecimentos em geral, deverá possuir;
I – área mínima de 2.5 metros quadrados para cada cadeira adicional;
II – piso de material liso, resistente e impermeável;
III – paredes e forros pintados de cor clara, com tinta lavável;
IV – compartimentos de atendimento separados por divisórias de no mínimo 2 metros de altura;
V- instalações sanitárias apropriadas;
VI – estufa graduada até 200 graus centígrados para esterilização.
Artigo 2º - O processo de desinfecção deverá ser realizado empregando-se soluções de fenóis sintéticos.
Artigo 3º - O processo de esterilização deverá ser precedido, sempre, de lavagem e enxaguadura dos artigos, empregando-se posteriormente a estufa elétrica equipada com termostato, onde o material permanecerá em calor seco de 170ºC por um tempo mínimo de 120 minutos, ininterruptamente.
Artigo4º - O estabelecimento deverá manter fichário atualizado à disposição da autoridade sanitária competente, contendo os seguintes dados:
I – nome
II – endereço
III – telefone
IV – data de atendimento
V – serviço realizado
VI – observações
VII – assinatura do responsável
Artigo 5º - O Gabinete Podólogo (Pedicuro) deverá possuir, no mínimo, os artigos à disposição:
I – alicate de unha – 6 unidades
II – alicate de eponíquio – 6 unidades
III – bisturis para calos – 6 unidades
IV – bisturis para calosidades – 6 unidades
V – bisturis nucleares estreitos – 6 unidades
VI – bisturis nucleares largos – 6 unidades
VII – curetas – 6 unidades
VIII – pinça ou espátula – 6 unidades
IX – bandeja c/ tampa para instrumental – 6 unidades
X – toalhas descartáveis
XI – lâminas para bisturi
Artigo 6º - O estabelecimento somente poderá funcionar após devidamente licenciado pela Vigilância Sanitária Regional e com a presença obrigatória do profissional responsável.
Artigo 7º - É obrigatória a afixação da licença de funcionamento em quadro próprio.
Artigo 8º - A renovação obedecerá ao estabelecido no Código Sanitário Estadual.
Artigo 9º - Os estabelecimentos objeto desta Portaria deverão adequar-se dentro do prazo máximo de 180 dias da publicação desta.
Artigo 10º - O não cumprimento desta Portaria configurará infração sanitária, capitulada na legislação vigente.
Artigo 11º - Esta Portaria entrará e vigor na data de sua publicação.
MANUAL DE BOAS MANEIRAS PARA O PODÓLOGO
Na Podologia usamos artigos invasivos e não invasivos, para identificar quais procedimento que cada artigo necessita antes de seu uso classificamos os mesmos em artigos:
- CRÍTICOS
- SEMICRÍTICOS
- NÃO CRÍTICOS
Classificação:
1- Artigos CRÍTICOS: entram em contato com tecido estéril ou sistema vascular. Penetram através da pele são evasivos. Apresentam alto risco de infecção, se contaminados. Devem sofrer esterilização.
- Bisturis
- Alicates
- Fresas / Brocas
2- Artigos SEMICRÍTICOS: entram em contato com a pele não integra. Devem sofrer desinfecção de alto nível para destruição de todos os microorganismo, com exceção de esporos.
- Pinça
- Estilete
- Espátula
3- Artigos NÃO CRÍTICOS: entram em contato com a pele intacta. Devem sofrer limpeza.
- Aparelho de onicoorteses
- Estojo de bisturis
- Bandejas
- Aplicador de gases
- Caneta / Mandril
- Monofilamento / Diapazão
TERMINOLOGIA APLICADA
A diferenciação na terminologia caracteriza não só os processos e produtos usados na assepsia, como também, permite a perfeita situação e compreensão dos mesmos.
Assepsia: é um conjunto de medidas terapêuticas que visam impedir a introdução de microorganismo em local que não os contenha.
Anti-sepsia: prevenção do desenvolvimento de agentes infecciosos por meio de procedimentos físicos ou químicos destinados a destruir todo microrganismo ou eliminação das formas vegetativas das bactérias patogênicas de um tecido vivo
Antisséptico - preparação química que aplicada em tecido vivo, age inibindo a multiplicação microbiana ou destruindo-os.
Desinfecção - procedimento usado em material ou ambiente que provoca a destruição de microrganismo patogênicos e a inativação de vírus, mas não necessariamente esporos. Utiliza-se meios físicos ou agentes químicos.
Esterilização - processo usado em material ou ambiente que provoca a destruição de todos os microorganismos patogênicos ou não, inclusive esporos e vírus por meio físico ou preparações químicas.
Limpeza - remoção de material estranho dos artigos.
Degermação - remoção ou redução das bactérias da pele seja por meio de limpeza mecânica (sabões, detergentes e escovarem), seja por meio de agente químicos(antisséptica).
Bactericida - propriedade de um agente físico ou químico, matar as formas bacterianas, não necessariamente as esporuladas.
Esporicida - processo físico ou químico que elimina as bactérias não só na forma vegetativa, como também na esporulada.
Fungicida - substância ou preparação química que mata os fungos patogênicos ou não.
Esterilizante - agente físico ou preparação química que produz esterilização.
Desinfetante - preparação química que destrói os microorganismo patogênicos, inativas os vírus, mas não necessariamente mata os esporos. Usado em superfície e objetos inanimados.
Contaminação - o estado de ser sujo ou infectado.
Higienizaçao –
contendo detergente enzimático .
Indicações de uso:
material a ser esterilizado.
Artigos e substâncias a serem submetidos:
Monitorização:
calor seco.
Invólucros:
É a esterilização pelo vapor SATURADO SOB PRESSÃO é o método aconselhado para instrumentos reutilizável, utiliza-se vapor de água saturado para uma determinada temperatura, esta á máxima pressão.
Significando que para alterar a temperatura do vapor saturado tem que variar a pressão que se encontra. Realiza-se por contato direto com o vapor que cede o calor após condensação e transformação em água.
Logo que o material esteja completamente aquecido, e, nesta altura, a temperatura a que se encontra igualada a do vapor circundante.
Tempo e temperatura de esterilização:
Em geral a esterilização é feita em temperatura (Ta) de 121°C, de 15 a 30 libras de pressão por 30 minutos. A esterilização dos diferentes tipos de materiais, pelo vapor, esta condicionada a vários fatores:
- Temperatura de 121°C.
- Processo correto de acondicionamento.
- Colocação correta da carga no aparelho.
- Período de exposição.
- Prazo de validade: 1 semana, sendo que o material deve ser armazenado sempre em ambiente seco.
Por Meio Químico Líquido:
· Imergir o artigo em solução desinfetante recomendada ou realizar fricção com
pano embebido na impossibilidade de imersão:
· Utilizar EPI no manuseio de produtos, garantir farta ventilação
do local;
· Preencher o interior das tubulações e reentrâncias, evitando formação de
bolhas de ar;
· Observar e respeitar o tempo de exposição ao produto, de acordo com o
recomendado para cada tipo;
· Manter recipientes tampados durante o processamento dos artigos e a
validade do produto;
· Enxaguar artigos submetidos aos produtos, inclusive o interior das
tubulações, com água potável ou água esterilizada de acordo com a criticidade do artigo.
· Recomendam-se múltiplos enxágües, para eliminar os resíduos do produto utilizado.
· Secar os artigos;
· Acondicionar artigo processado em invólucro adequado:
· Recipiente limpo ou desinfetado, seco e fechado;
· Guardar em locais apropriados para este fim;
· Desprezar as soluções esgotadas ou de prazo vencido
ou manter recipientes tampados, se estiverem dentro do período de validade.
Indicações de uso:
conforme Portaria nº 15 (D.O.U. de 23/08/88) ou substituto.
Artigos a serem submetidos:
Recomendações de uso:
Quanto aos artigos:
· Obter informações junto ao fabricante do artigo, para saber se o mesmo pode
ser processado em glutaraldeido;
· Materiais demasiadamente porosos como os de látex podem reter
glutaraldeido, caso não haja bom enxágüe;
· Não misturar artigos de metais diferentes, pois pode haver corrosão
eletrolítica, se houver contato entre eles.
Quanto ao processo:
· Os glutaraldeídos alcalinos ou neutros são menos corrosivos que os ácidos;
· Ativar o produto e/ou verificar se está dentro do prazo de validade para
utilização;
· Usar a solução em recipiente de vidro ou plástico , preferentemente;
· Quando utilizar caixa metálica, proteger o fundo da mesma com compressa,
evitando o contato com os artigos a serem processados;
· Manter os recipientes tampados.
Quanto à validade da solução ativada em uso:
· Não deixar a solução em temperaturas superiores a 25º C;
· Na impossibilidade de fazer testes, observar o aspecto da solução quanto à
presença de depósitos e quanto à alteração da coloração e pH. Nesta
situação, descartar a solução, mesmo dentro do prazo de validade estipulado
pelos fabricantes.
Álcoois
Tipos:
isopropílico. O álcool isopropílico tem ação seletiva para vírus, é mais tóxico e com menor
poder germicida que o etílico.
Indicações de uso:
tempo de exposição de 10 minutos ( 3 aplicações)*, a concentração de 77%
volume-volume, que corresponde a 70% em peso;
concentração da desinfecção.
Os artigos e superfícies que podem ser submetidos são:
· Bancadas;
· Artigos metálicos
· Puxador de luminária
· As aplicações devem ser feitas da seguinte forma: friccionar álcool 70%,
esperar secar e repetir três vezes a aplicação.
Recomendações de uso:
· Se adquirido pronto para uso, a farmácia deve assegurar-se da qualidade do
produto;
· Imergir ou friccionar o produto na superfície do artigo, deixar secar sozinho e
repetir 3 vezes o procedimento, até completar o tempo de ação;
· É contra-indicado o uso em acrílico, enrijece borrachas, tubos plásticos
Hipoclorito de Sódio
Indicações de uso:
· Desinfecção de nível médio de artigos e superfícies;
· Descontaminação de superfícies.
Tempo de exposição para:
1% de cloro ativo ( 10:000 ppm);
ppm).
Recomendações de uso:
capacidade corrosiva e descolorante;
produto;
enxágüe;
(frascos opacos);
Estocagem
separada, limpa, livre de poeiras, em armários fechados, preferencialmente. As áreas de
estocagem próximas às pias, água ou tubos de drenagem são proibidas.
A DESINFECÇÃO será feita da seguinte forma:
absorvente ou panos velhos;
Desprezar o papel ou panos em saco plástico de lixo
necessário;
A DESCONTAMINAÇÃO deve ser feita da seguinte forma:
panos velhos (usando luvas);
e reproduzir germes gram-negativos e fungos; as áreas empoeiradas podem albergar
germes gram-positivos, micobactérias e outros. Daí, a necessidade de secar muito bem as superfícies e artigos, e de ser proibida a VARREDURA SECA em gabinetes.
· Considerando-se que um grande número de superfícies pode ser contaminada , torna-se claro que o uso de desinfetantes constitui uma das principais etapas de assepsia efetiva.
A limpeza e desinfecção das superfícies fixas e partes expostas do equipamento reduz
significativamente a contaminação cruzada ambiental.
Para desinfecção de bancadas, móveis e equipamentos com superfícies não metálicas, é
adequada a fricção com álcool etílico a 70%, com tempo de exposição de 10 minutos
(3 aplicações) conforme descrito na norma “Processamento de artigos e superfícies em
estabelecimentos de saúde,” MS/94.
· Outro produto a ser utilizado é o Duplofen, e Fenolrio, compostos fenólicos que
podem ser utilizados em todas as superfícies, chão e paredes se necessário.
· Quanto à limpeza de paredes e pisos, recomenda-se o uso de água e sabão, ou hipoclorito 1%.
Descrição dos equipamentos, materiais e utensílios utilizados no
processo
Materiais e utensílios
Atividades desenvolvidas
.As atividades aqui desenvolvidas por um podólogo são;
partir de uma perspectiva que integre suas dimensões física e psicológica ou
psíquica.
legislações que regem a prestação de serviços de saúde.
segurança, a higiene e profilaxia nos locais de trabalho.
inferiores e dos pés
cutâneos.
dos pés e das lâminas ungueais.
caso.
O Podólogo é um profissional de saúde que presta seus serviços a crianças,
jovens, adolescentes, adultos e idosos, enfim, a homens e mulheres de todas as idades.
O Podólogo pode integrar equipes de profissionais de saúde compostas por
médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e massagistas, dentre outros, mas mantém
autonomia em relação a estes profissionais, elaborando ele mesmo seus próprios
diagnósticos podais e realizando os tratamentos que lhe parecer mais adequados; na
fase diagnóstica de seu trabalho, caso se depare com um quadro clínico que sugira a
intervenção de outro profissional da área de saúde, deve encamilhar seu paciente a
procurá-lo.
Componentes Curriculares da formação do podologo
Fundamentos Essenciais de Saúde
Saúde Integral
Anatomia
Fisiologia Geral
Fisiologia dos Membros Inferiores
Dermatologia Básica
Patologia Geral e dos Membros Inferiores
Elementos de Farmacologia
Legislação Sanitária
Biomecânica
Cinesiologia
Gestão de Pequenos Negócios
Técnicas Profissionais de Podologia
Reflexologia Podal
Microbiologia
Parasitologia
Correntes (Alta Freqüência e Micro correntes )
Higiene Pessoal
O vestuário deve ser:
EPIS (Equipamentos de Proteção Individual)
(devem ser utilizados em todos os atendimentos)
USO DE LUVAS
As luvas devem ser usadas em todos os procedimentos com todos os pacientes. Também devem ser utilizadas para contato com materiais, instrumentos e equipamentos contaminados e durante o processo de limpeza destes materiais e do ambiente.
As luvas recomendadas para o processo de limpeza de materiais e ambiente são as luvas de borracha grossa, com cano longo, que podem ser reutilizadas, desde que lavadas e secas após cada uso.
As luvas recomendadas para os procedimentos gerais em podologia são aquelas denominadas ‘luvas de procedimentos’, que consistem em luvas de látex, finas, geralmente com punho pequeno e não esterilizadas.
As luvas utilizadas para os procedimentos e são de uso único, portanto devem ser trocadas entre o uso em diferentes pacientes.
Não é permitido o reprocessamento de luvas, nem a lavagem e reutilização das mesmas. A lavagem de luvas ou de mãos enluvadas não garante a remoção de microrganismos patogênicos aderidos ao látex das luvas .
USO DE MÁSCARAS
As máscaras representam uma barreira física de proteção de transmissão de infecções, tanto do paciente para os profissionais, como dos profissionais para o paciente. Devem ser usadas pelos profissionais durante os procedimentos realizados nos pacientes e durante os processos de limpeza de materiais, em que haja possibilidade de espirramento de secreções ou sangue.
As máscaras devem ser descartáveis e de tamanho suficiente para cobrir completamente a boca e o nariz.
As trocas das máscaras devem ser frequentes, evitando permanecer com as mesmas durante muito tempo, especialmente quando umidade visível e excessiva
USO DE ÓCULOS DE PROTEÇÃO
Os óculos, assim com as máscaras, também representam uma barreira de proteção de transmissão de infecções, mais particularmente uma proteção para os profissionais, diante do risco de espirramento de secreções diretamente para os olhos.
Os óculos adequados devem possuir barreiras laterais, devem ser confortáveis e de transparência o mais absoluta possível e, também devem ser de material de fácil limpeza.
Os óculos de proteção devem ser limpos a cada uso ou sempre que apresentar sujidade visível. Devem ser guardados secos, preferentemente embalados. A desinfecção com álcool, após a lavagem, seria adequada em situações de excessiva contaminação.
GORRO
A utilização de gorros pelo profissional visa evitar queda de cabelos na área do procedimento, além de oferecer uma barreira mecânica para a possibilidade de contaminação dos cabelos através do espirramento de secreções e aerossóis
Capacitação Mínima
Formado e habilitado para exercer a podologia, o podólogo deverá desempenhar suas atividades respeitando os níveis de competência a ele estabelecido.
Descrição da Ocupação (CBO - Classificação Brasileira de Ocupação):
A CBO é o documento normalizador do reconhecimento, nomeação e codificação dos títulos e conteúdos das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Descrição sumária: Prognosticam e tratam as patologias superficiais dos pés e deformidades podais utilizando medicamentos de uso tópico, ortese e prótese. Condições Gerais do Exercício: Atuam na área de saúde e serviços sociais.
Formação: O exercício dessa ocupação requer curso técnico de podologia ou universitário, realizado em escola legalmente reconhecida.
Protocolo de atendimento
ROTEIRO DE PROCEDIMENTO PODOLÓGICO
1 – ambiente em ordem, preparar cadeira podológica: limpeza com álcool e forrar com lençol hospitalar.
2 – reunir material de trabalho:
bandeja de resíduos / toalha / estojo com instrumental / mandril (2) com lixas para as unhas e plantar / luvas (1 par) / máscara / óculos / papel / pulverizador de loção / almotolia – emoliente / creme / algodão;
3 – acomodar o cliente confortável na cadeira e tirar seus sapatos;
- degermação das mãos; Enxugar com papel toalha descartável ou secador; Friccionar 3 a 5 ml de álcool a 70%
4 – coloque as luvas
5 – pulverizar os pés com loção anti-séptica;
6 – enxugar com papel toalha;
7 – anamnese: observando os pontos de pressão, formato dos pés, características da pele, unhas (quanto ao formato, espessura, deformidade e corte), temperatura da pele e espaços interdigitais a procura de micose.
8 – cobrir do 1º ao 5º pododáctilo, os hálux separados, calos e calosidades com algodão e molhar com emoliente;
9 – onicotomia do 5º ao 2º artelho, desbastar os calos, deixando os hálux por último;
10 – desbastar c/ lixa ou broca: as lâminas ungueais e calos;
11 - pulverizar com loção anti-séptica;
12 – levantar a cadeira e procedimento plantar (desbastando as queratoses);
13 – desbastar c/ lixa ou fresas as plantas dos pés;
14– baixar a cadeira;
15 – pulverizar os pés com loção anti-séptica;
16 – secá-los muito bem com papel toalha;
17 – se houver algum curativo, faça-o antes do creme; mecha nos sulcos ungueais.
18 – aplicar creme hidratante ou refrescante;
19 – massageá-los.
20 – ajudar o cliente: colocar meias, calçados..etc.
21 – recolhimentos dos resíduos para a lixeira. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
22 - degermação das mãos; Enxugar com papel toalha descartável ou secador; Friccionar 3 a 5 ml de álcool glicerinado a 70%.
A degermação (lavagem de mãos)
É um procedimento de comprovada eficácia para o Controle de Infecção Cruzada. Visa a remoção da flora transitória, células descamativas, suor, oleosidade da pele e ainda quando associado a um anti-séptico promove a diminuição da flora residente. O tempo da lavagem das mãos é importante, não só pela ação mecânica, mas também para obter o efeito desejado pela ação do anti-séptico. Anéis, pulseiras, alianças e relógio devem ser retirados antes de iniciar a lavagem de mãos.
Embora o podólogo tenha sua atuação limitada, ele deverá conhecer cada patologia apresentada, encaminhando para tratamento multidisciplinar o que perceber que não é de sua alçada.O Podólogo, quando solicitado a cooperar com um profissional da saúde, deve dar o seu parecer ao solicitante, deverá executar o tratamento indicado e orientando o paciente sobre outras podopatias(doença nos pés ), que tem reflexo nos pés. Sua preocupação é a cura ou controle das podopatias de seus clientes. É um profissional devidamente habilitado em seu exercício profissional, possui certificado/diploma legalmente reconhecido pelas autoridades da saúde.
Podologista/ Pdgo Orlando Madella Jr